Estresse em posições de liderança é normal, mas precisa ser balanceado para evitar problemas organizacionais

Feche os olhos e se imagine na rotina de Elon Musk, fundador e CEO da SpaceX: em uma noite normal, deita em sua cama e adormece com o relógio cronometrando 6 horas de sono. Pula o café da manhã e começa o dia de trabalho. Em sua rotina, não há barulho do telefone, pois não há tempo para atender ligações e bater-papo no Whatsapp. Lembrando que as tarefas fazem parte de um planejamento de cinco em cinco minutos. Se ouvirmos seus colegas cochichando, o almoço também entra na conta desses minutos. 

Pode parecer impossível, mas esse é o dia dia de Musk, caracterizada por muito estresse e desequilíbrio com a vida pessoal. Não é preciso estar na mesma posição do empreendedor para sentir os efeitos do estresse em liderar. O exemplo é extremo, mas ao mesmo tempo serve de alerta. Nem sempre a pressão é a vilã, pois pode beneficiar o cérebro e impulsionar a produção de novos neurônios. É preciso cuidar, no entanto, com o estresse crônico. Em uma pesquisa recente com trabalhadores norte-americanos, verificou-se que mais de 20% deles ocupam mais do que cinco horas por semana pensando em suas preocupações. Quando se é líder, a relação entre poder, estresse e liderança é ainda mais tênue.

Posições de poder podem trazer consequências benéficas, como a diminuição da desconfiança na organização e o aumento do otimismo. Entretanto, a falta de estabilidade na posição pode ter o efeito contrário, transformando tudo o que é positivo em negativo. Caso a situação extrapole e se torne um estresse organizacional, é importante que os líderes solucionem o desafio, aprendendo a lidar com os obstáculos. Evite o efeito cascata com uma boa liderança e siga os conselhos de especialistas no assunto:

1- Saiba canalizar sua energia: sua bateria se divide em física - saúde e vitalidade -, mental - clareza, foco, capacidade de processar informações -, emocional - resiliência e equilíbrio - e espiritual - valores e propósitos. As quatro se inter-relacionam e é comum que uma carregue mais rápido do que a outra. A ideia é encontrar  uma zona de coesão. Para isso, identifique em qual há uma baixa ou sobrecarga. 

2- Mini-hábitos: introduzi-los pode ser crucial na redução do estresse. São ações pequenas e significativas. 

3- Conselhos externos: crie uma rede de confiança e aconselhamento caso seja necessário repensar sobre uma situação ou tomar decisões.

4- Nova perspectiva: considere seu estressor a partir de uma nova perspectiva ou novo projeto.

Compartilhe as dicas com quem precisa delas. Motive sua equipe e combata o estresse da liderança! 

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